terça-feira, 19 de outubro de 2010

Benção ou maldição


Olá pessoal, to em falta com vocês...
A vida de esposa, mãe , profissional não é nada fácil, e ando comprando tempo.Alguém tem 1h de descanso para me vender? rsrs
Vamos ao que interessa!
Semana passada me sentir a pessoa mais azarada do mundo. Estava eu com o meu fiote nos braços e meu esposo na fila do supermercado, quando de repente só sentir a pancada no pé , seguido de dor, respondido por meu alto grito de  aiiiiiiiiii!!!
O meu pé esquerdo, mais precisamente o dedo do meio foi atingido por uma coca-cola de 2 ½ , que um rapaz ,que também estava na fila acidentalmente, deixou cair.
E caiu exatamente no meu pé!
Que dor horrível, vi tudo escurecer, tive a sensação que ia desmaiar, suei frio, o coitado do desastrado ria de nervoso (pelo menos quero pensar assim) me pedindo desculpa, todos do supermercado próximos a cena compadecidos com minha dor, todos me olhando, tudo ao mesmo tempo...e a sabem o que, em meio ao formigamento e impossibilidade de pisar , eu expressei? Um grande PQP!!
Simplesmente saiu. Estava com dor,  com raiva, chorando...justifica?
Uma plateia me observando, e o que conseguir falar foi um palavrão.
Tive a oportunidade de fazer daquele momento, daquele episodio uma chance de abençoar ou de amaldiçoar.
Com vergonha reconheço que escolhi a maldição.
Poderia ter louvado a Deus, testemunhado naquele momento. Seria isso uma quimera?
Se pensarmos na experiência de Jó, entendemos que sim é possível louvar a Deus em meio à dor. No auge de seu sofrimento ele foi capaz de dizer “o Senhor deu, o Senhor tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jo 1:21)
E eu? Na primeira oportunidade em meio a dor, deixo o lado pecador falar mais alto.
Será que há solução para mim? O que faço com esse espirito que tende a gostar do que não eleva?
Meu amigo Jesus me consola dizendo:"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo."(1João 2:1) e completa
"Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi. " ( Isaias 44:22)
Posso então recomeçar, cairei outras vezes, mas não desistirei do meu alvo...
Ser bom como Cristo é bom.
Será minha luta eterna, mas a minha recompensa valerá cada suor, pé luxado, lagrimas derramadas.
Abençoar quem por mim passar.
Ser tão de Jesus que poderei dizer sem medo, “vivo, não mais eu, mais Cristo vive em mim”. Gálatas 2:20
Beijos no coração de vocês.



 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A bailarina


Esse foi o fim-de-semana das festas de aniversários, princesas, fadas, super-heróis e bailarinas por todos os lados.
Mas uma em especial chamou minha atenção, estávamos entretidos com tudo que rodeia uma festa de criança, bom papo, salgadinhos, doces (minha dieta claro foi para o espaço), crianças correndo e gritando, pais eufóricos em sua competição interna mostrando que seu filho faz algo especial e diferente das outras crianças. Quando de repente ouvimos um grito anunciando a “dança do Cisne”.
E ela veio à linda, loira, pequena bailarina.
Dançava como uma nuvem, era suave, era leve, às vezes engraçada, sem muita técnica, mas quem se importou para esse detalhe? Só queríamos vê-la...
 ... Ela só queria dançar!
E eu? Senti inveja profunda, por que nós adultos nos fechamos tanto com o passar do tempo?
 Já fomos como aquela bailarina, dançávamos, cantávamos, gritávamos sem medo do que achariam de nós. Éramos livres e não tínhamos noção de nossa liberdade!
 A beleza da infância. Havia doçura e inocência em nosso olhar, pureza era a nossa voz.
Quando a perdemos? Ou onde a guardamos?
Podemos voltar a ser como uma criança?
O meu amigo Jesus afirma que não só podemos como devemos ser como uma criança para herdarmos o Reino dos Céus (Mat. 18:1 a 3).
Então, revivam as bailarinas, os super-heróis, as princesas e príncipes dentro de cada um de nós.
Tirem as grades, quebrem as correntes, respirem fundo... Deixem a bailarina dançar.